imagina uma cidade, lá em baixo
Braga, Portugal
2005
"Sozinha estou entre paredes brancas
Pela janela azul entrou a noite
Com o seu rosto altíssimo de estrelas."
Sophia de Mello Breyner Andresen
impressões de luz no meu coração
Braga, Portugal
2005
"Sozinha estou entre paredes brancas
Pela janela azul entrou a noite
Com o seu rosto altíssimo de estrelas."
Sophia de Mello Breyner Andresen
Posted by anaPaipita at 30.11.05 4 comments
Labels: braga, poesia, portugal, sophia de mello breyner andresen
Odeceixe, Portugal
2005
para a Mariana
Braga, Portugal
2005
"Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido.
Oir la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.
Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.
La noche esta estrellada y ella no está conmigo.
Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.
Mi alma no se contenta con haberla perdido.
Como para acercarla mi mirada la busca.
Mi corazón la busca, y ella no está conmigo.
La misma noche que hace blanquear los mismos árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos."
Pablo Neruda, Puedo escribir los versos más tristes esta noche
Praia do Forte, Bahia - Brasil
2004
"Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.
Há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência. "
Pablo Neruda, Últimos Poemas
Braga, Portugal
2005
Frango a la Paipita
(tudo a olhómetro, como as minhas fotografias!)
Salvador da Baía, Brasil
2004
"O mundo é grande e cabe
nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar."
Carlos Drummond de Andrade, Amar se Aprende Amando
Posted by anaPaipita at 22.11.05 1 comments
Labels: brasil, carlos drummond de andrade, poesia, salvador da bahia
Canoa, Equador
2005
"Antes o voo da ave, que passa e não deixa rasto,
Que a passagem do animal, que fica lembrada no chão.
A ave passa e esquece, e assim deve ser.
O animal, onde já não está e por isso de nada serve,
Mostra que já esteve, o que não serve para nada.
A recordação é uma traição à Natureza.
Porque a Natureza de ontem não é Natureza.
O que foi não é nada, e lembrar é não ver.
Passa, ave, passa, e ensina-me a passar!"
Alberto Caeiro, «O Guardador de Rebanhos»
Canoa, Equador
2005
"De queda em queda ainda chamejaste e cantaste.
De pé como um marujo sobre a proa de um barco.
Floresceste ainda em cantos e brotaste em correntes.
Oh sentina de escombros, poço aberto e amargo.
Mergulhador cego e pálido, derrotado e fundeiro,
descobridor perdido, tudo em ti foi naufrágio!"
A Canção Desesperada, Pablo Neruda
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