terça-feira, 15 de novembro de 2005

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Gerês, Portugal
2005


"E aqui morreste! Oh, tua morte é a minha, que, enganada, recebes.
Não te queixas. Não pensas. Não sabes.
Indigno, ver parar, pelo meu, teu inofensivo coração.
Animal encantado - melhor que nós todos!
- que tinhas tu com este mundo dos homens?
Aprendias a vida, plácida e pura, e entrelaçada
em carne e sonho, que os teus olhos decifravam...
(...)
Como vieste morrer por um que mata seus irmãos!"
Lamento do oficial por seu cavalo morto, Cecília Meireles

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